36º Encontro de
|
"Novas e antigas práticas encontrando-se com a
comunidade e sua criatividade em Educação Química" 14 e 15 de outubro de 2016, Pelotas, RS |
Estrutura do Evento e Atividades
Mini Curso 1 - Objetos educacionais digitais para o ensino de química: Exemplos de boas práticas
O Programa Nacional do Livro Didático, em sua edição de 2015 para os livros de Química, trouxe uma novidade: a inclusão de Obras Digitais que congregam textos e objetos educacionais digitais (OED). Ainda que seja necessária uma avaliação mais delongada e criteriosa dessas obras digitais, é possível dizer, de forma geral, que muitos dos OED apresentados nas obras digitais possuem pouca ou razoável pertinência pedagógica, ainda que sua viabilidade educacional dependa fortemente da utilização que o(a) professor(a) faça deles. Nesse sentido, normalmente, devido a pouca interatividade dos OED se desperdiça as potencialidades dos recursos digitais.
Na apresentação deste minicurso se pretende mostrar três experiências exemplares de boas práticas da utilização de recursos digitais para o ensino e a aprendizagem de química. Inicialmente, apresenta-se possivelmente o primeiro software educacional produzido especificamente para o ensino de química: KC-Discovery[1]. A partir do exemplo desse programa, buscamos demonstrar a pertinência das necessárias características de interatividade subjacentes a um projeto pedagógico baseado em metodologias ativas de ensino. Posteriormente, apresentamos um premiado objeto de aprendizagem produzido no Brasil: Equil[2]. Esse OED inclui em seu projeto pedagógico a utilização de múltiplas representações de forma síncrona com a intenção de auxiliar uma melhor visualização do fenômeno equilíbrio químico por parte dos alunos. Finalmente, procura-se resgatar as sugestões de David Whisnant para a produção de OED com abordagens contextualizadas. O criador dos softwares BCTC e Study Lake, que serviu de inspiração paras os programas Carbópolis[3] e Cidade do Átomo[4], sugeria que o que realmente importava não era a tecnologia ou os programas de computadores, o que é decisivamente importante é a proposta pedagógica subjacente à utilização dos computadores na educação[5].
[1] EICHLER, M. L.; DEL PINO, J. C. Computadores em educação química: estrutura atômica e tabela periódica. Química Nova, 23 (6), 835-840, 2000.
[2] EICHLER, M.L.; DEL PINO, J.C. Computadores em educação química: equilíbrio químico e princípio de Le Chatelier. Ciências Humanas e Sociais em Revista, 32,39-58, 2010.
[3] EICHLER, M.L.; DEL PINO, J.C. Carbópolis, um software para educação química. Química Nova na Escola, 11, 10-12, 2000. [O software pode ser acessado em: www.iq.ufrgs.br/aeq/carbopolis]
[4] EICHLER, M.L.; JUNGES, F.; DEL PINO, J.C. Cidade do Átomo, um software para o debate escolar sobre energia nuclear. A Física na Escola, 7, n.1, p. 17-22, 2006. [O software pode ser acessado em: www.iq.ufrgs.br/aeq/cidadedoatomo]
[5] Whisnant, D.M. Scientific exploration with a microcomputer: simulations for nonscientists. Journal of Chemical Education, 61, 627-629, 1984.
Whisnant, D.M. A role-playing exercise using a computer simulation. Journal of Chemical Education, 69, 42-43, 1992.
Na apresentação deste minicurso se pretende mostrar três experiências exemplares de boas práticas da utilização de recursos digitais para o ensino e a aprendizagem de química. Inicialmente, apresenta-se possivelmente o primeiro software educacional produzido especificamente para o ensino de química: KC-Discovery[1]. A partir do exemplo desse programa, buscamos demonstrar a pertinência das necessárias características de interatividade subjacentes a um projeto pedagógico baseado em metodologias ativas de ensino. Posteriormente, apresentamos um premiado objeto de aprendizagem produzido no Brasil: Equil[2]. Esse OED inclui em seu projeto pedagógico a utilização de múltiplas representações de forma síncrona com a intenção de auxiliar uma melhor visualização do fenômeno equilíbrio químico por parte dos alunos. Finalmente, procura-se resgatar as sugestões de David Whisnant para a produção de OED com abordagens contextualizadas. O criador dos softwares BCTC e Study Lake, que serviu de inspiração paras os programas Carbópolis[3] e Cidade do Átomo[4], sugeria que o que realmente importava não era a tecnologia ou os programas de computadores, o que é decisivamente importante é a proposta pedagógica subjacente à utilização dos computadores na educação[5].
[1] EICHLER, M. L.; DEL PINO, J. C. Computadores em educação química: estrutura atômica e tabela periódica. Química Nova, 23 (6), 835-840, 2000.
[2] EICHLER, M.L.; DEL PINO, J.C. Computadores em educação química: equilíbrio químico e princípio de Le Chatelier. Ciências Humanas e Sociais em Revista, 32,39-58, 2010.
[3] EICHLER, M.L.; DEL PINO, J.C. Carbópolis, um software para educação química. Química Nova na Escola, 11, 10-12, 2000. [O software pode ser acessado em: www.iq.ufrgs.br/aeq/carbopolis]
[4] EICHLER, M.L.; JUNGES, F.; DEL PINO, J.C. Cidade do Átomo, um software para o debate escolar sobre energia nuclear. A Física na Escola, 7, n.1, p. 17-22, 2006. [O software pode ser acessado em: www.iq.ufrgs.br/aeq/cidadedoatomo]
[5] Whisnant, D.M. Scientific exploration with a microcomputer: simulations for nonscientists. Journal of Chemical Education, 61, 627-629, 1984.
Whisnant, D.M. A role-playing exercise using a computer simulation. Journal of Chemical Education, 69, 42-43, 1992.