36º Encontro de
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"Novas e antigas práticas encontrando-se com a
comunidade e sua criatividade em Educação Química" 14 e 15 de outubro de 2016, Pelotas, RS |
Estrutura do Evento e Atividades
Mini Curso 8- Unidades de Aprendizagem no ensino de Química: Vivências de pesquisa em sala de aula
O minicurso visa a tratar de um modo teórico-prático dos princípios da pesquisa em sala de aula (MORAES; GALIAZZI; RAMOS, 2012)[1], por meio da Unidades de Aprendizagem - UA (Moraes; Gomes, 2007)[2]. A UA será organizada a partir de questionamentos dos participantes e, após, será discutido o ciclo dialético da pesquisa em sala de aula: o questionamento, a construção de argumentos e a comunicação. Abordaremos os princípios da pesquisa em sala de aula com o intuito de envolver os sujeitos participantes do minicurso em uma vivência desse processo para que possam compreendê-lo. A construção da UA decorrerá dos ensejos e necessidades dos participantes voltadas ao ensino de Química, na abordagem de alguma temática que emergirá a partir de proposições dos participantes.
Justifica-se este minicurso pela importância tanto da pesquisa em sala de aula quanto pela possibilidade de promover reflexão com os professores e licenciandos presentes ao evento sobre o tema. É emergente que ocorra, nas escolas de Educação Básica, o emprego de metodologias que concebam os estudantes como protagonistas de suas aprendizagens. No contexto atual, existem demandas educacionais que ensejam novas metodologias de Ensino de Ciências (CLEMENT; TERRAZZAN, 2012)[3] as quais reconhecem o estudante como sujeito ativo, que participa da construção de seu próprio conhecimento. A legitimidade desta proposta metodológica se efetiva também perante os documentos que regem a Educação Básica: a pesquisa como princípio pedagógico, foi recentemente recomendada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (Brasil, 2013)[4]. Entretanto, é sabido que muitos professores de Química, não tiveram em sua formação o conhecimento de metodologias investigativas para o ensino de Química e que muitos outros não dispõem da possibilidade de uma educação continuada. Assim, essa proposição contribui para instigar e demonstrar as possibilidades de pesquisa em sala de aula a partir do contexto dos estudantes. Acreditamos que esse minicurso possa contribuir para que os participantes sejam estimulados a empregarem metodologias investigativas em sua atividade na Educação Básica, em especial, no Ensino de Química, tornando os estudantes sujeitos ativos da aprendizagem.
[1] MORAES, R. GALIAZZI, M. C.; RAMOS, M. G. Pesquisa em Sala de Aula: fundamentos e pressupostos. In. MORAES, R.; LIMA, V. M. R.(org) Pesquisa em Sala de Aula: tendências para a educação em novos tempos. 3. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2012. p. 11-20.
[2] MORAES, R. GOMES, V. Uma Unidade de Aprendizagem sobre Unidades de Aprendizagem. In. GALIAZZI, M.C. et al. (org). Construção Curricular em rede na Educação em Ciências: uma proposta de pesquisa na sala de aula. Ijuí: Unijuí, 2007. p. 243- 280.
[3] CLEMENT, L; TERRAZZAN, E. A. Resolução de problemas de lápis e papel numa abordagem investigativa. Experiências em Ensino de Ciências, Porto Alegre, v. 7, n. 2, p. 98-115, 2012.
[4] BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica - Ministério da Educação, Secretária de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
Justifica-se este minicurso pela importância tanto da pesquisa em sala de aula quanto pela possibilidade de promover reflexão com os professores e licenciandos presentes ao evento sobre o tema. É emergente que ocorra, nas escolas de Educação Básica, o emprego de metodologias que concebam os estudantes como protagonistas de suas aprendizagens. No contexto atual, existem demandas educacionais que ensejam novas metodologias de Ensino de Ciências (CLEMENT; TERRAZZAN, 2012)[3] as quais reconhecem o estudante como sujeito ativo, que participa da construção de seu próprio conhecimento. A legitimidade desta proposta metodológica se efetiva também perante os documentos que regem a Educação Básica: a pesquisa como princípio pedagógico, foi recentemente recomendada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (Brasil, 2013)[4]. Entretanto, é sabido que muitos professores de Química, não tiveram em sua formação o conhecimento de metodologias investigativas para o ensino de Química e que muitos outros não dispõem da possibilidade de uma educação continuada. Assim, essa proposição contribui para instigar e demonstrar as possibilidades de pesquisa em sala de aula a partir do contexto dos estudantes. Acreditamos que esse minicurso possa contribuir para que os participantes sejam estimulados a empregarem metodologias investigativas em sua atividade na Educação Básica, em especial, no Ensino de Química, tornando os estudantes sujeitos ativos da aprendizagem.
[1] MORAES, R. GALIAZZI, M. C.; RAMOS, M. G. Pesquisa em Sala de Aula: fundamentos e pressupostos. In. MORAES, R.; LIMA, V. M. R.(org) Pesquisa em Sala de Aula: tendências para a educação em novos tempos. 3. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2012. p. 11-20.
[2] MORAES, R. GOMES, V. Uma Unidade de Aprendizagem sobre Unidades de Aprendizagem. In. GALIAZZI, M.C. et al. (org). Construção Curricular em rede na Educação em Ciências: uma proposta de pesquisa na sala de aula. Ijuí: Unijuí, 2007. p. 243- 280.
[3] CLEMENT, L; TERRAZZAN, E. A. Resolução de problemas de lápis e papel numa abordagem investigativa. Experiências em Ensino de Ciências, Porto Alegre, v. 7, n. 2, p. 98-115, 2012.
[4] BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica - Ministério da Educação, Secretária de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.